Os Colégios do Grupo Educacional Bom Jesus, em seu projeto pedagógico, baseiam-se em uma visão antropológica que remete a Francisco de Assis. O humanismo solidário franciscano inspira uma prática pedagógica que se responsabiliza pelo cuidado da “casa comum”, implicando de forma necessária o desenvolvimento integral da pessoa – ou seja, em seu caráter, em sua cognição, em sua relação consigo mesma e com outras pessoas, com os animais, com a natureza e com o Transcendente

O projeto Bom Jesus Social se inspira em Francisco de Assis que, impulsionado pela força divina e pela compaixão de Jesus Cristo, fez-se profundamente solidário com os empobrecidos da sociedade.

De fato, o Homem de Assis escolheu e seguiu o caminho de Jesus Cristo e, por isso, não ficou indiferente diante da angústia de pessoas que sofrem algum tipo de desamparo por parte da sociedade. Desse modo, na perspectiva cristã e franciscana, a verdadeira riqueza não consiste em acumular “tesouros na terra”, mas, antes, no amor recíproco que nos faz carregar os fardos uns dos outros, para que ninguém seja abandonado ou excluído.

Sendo assim, as atividades desenvolvidas no projeto Bom Jesus Social materializam um dos aspectos essenciais da missão educadora do Grupo Educacional Bom Jesus, pois contribuem efetivamente para a construção de um humanismo integral e solidário e, consequentemente, para a transformação da sociedade.

Ademais, salientamos que, além de inspirar-se no humanismo solidário franciscano, particularmente em seus projetos sociais, o Grupo Educacional Bom Jesus é signatário do Pacto Global das Nações Unidas (ONU), de modo que a Instituição também está perfeitamente alinhada com os princípios de tal Pacto, que reforçam nosso propósito de construir um mundo mais justo, próspero, solidário, sustentável e feliz.

Por isso, temos a satisfação de apresentar mais um relatório de atividades do Bom Jesus Social desenvolvidas por profissionais e alunos no ano de 2022. Parabenizamos a todos os envolvidos nessa missão de proporcionar melhores condições de vida às pessoas que se encontram nas periferias geográficas e existenciais.

Boa leitura a todos!

Frei João Mannes, OFM